Poucos meses deste ano trazem tantos aspectos planetários desafiadores como setembro. Em meses assim, conscientização e ação concreta são as únicas maneiras de enfrentar corretamente os desafios. Teremos de aproveitar os momentos de tranquilidade e descontração para relaxar e ver o lado alegre e divertido da vida, pois será exigida de nós uma disposição mais alerta para enfrentar a vida e os problemas.

O cenário astral deste mês traz a oposição final entre Saturno e Urano, a mesma que se formou durante a crise norte-americana do ano passado, que tantas consequências trouxe ao mundo. Essa tensão astral aponta a necessidade de estabelecer novas regras e ajustá-las às demandas do mundo contemporâneo. Para o Brasil, um mês duplamente importante, pois é quando o país completa o aniversário de sua independência, no dia 7.

Em termos econômicos e comerciais, as oscilações tendem a se acentuar. As surpresas? Idem. Um mês de mercados imprevisíveis e sensíveis às reviravoltas, não aconselha grandes investimentos, nem ousadias financeiras. Dizem que a crise maior já passou, mas os astros apontam alguma outra nova surpresa que poderá abalar as finanças internacionais.

Tudo isso tem a ver com dois planetas, Saturno e Urano. Saturno representa as forças conservadoras, as regras, a burocracia, o poder estabelecido. Urano, pelo contrário, simboliza o impulso coletivo de romper amarras e a excentricidade dos que buscam caminhos originais e nunca trilhados.

A polarização entre as duas forças impele a um movimento coletivo de novos acordos, que precisarão integrar e ajustar esses princípios. Isso se dará na instância coletiva da economia e da política mundiais e terá reflexos mais diretos e intensos na vida de todos aqueles que nasceram com o Sol, a Lua ou o Ascendente nos signos envolvidos nessa conjuntura planetária: Virgem e Peixes em primeiro lugar e, em segundo, Gêmeos e Sagitário.

As figuras públicas que nasceram nesses signos serão, muitas vezes, pivôs, partícipes, emissários ou representantes dessas forças em uma dimensão coletiva e mundial. É claro que toda essa carga energética turbulenta terá seus reflexos na vida de cada um de nós --para saber mais, reporte-se às previsões mensais deste mês.

Setembro começa relativamente tranquilo. Será a partir da Lua cheia em Peixes, no dia 4, que a temperatura irá subir. Mercúrio entra em movimento retrógrado no dia do aniversário da independência do Brasil, armando aspectos múltiplos e desafiadores até dia 29, com a conjuntura astral já tensa.

Mercúrio representa a mídia, os médicos e a medicina, as comunicações e, num plano mais físico, as estradas e vias de comunicação. Podemos esperar problemas nessas áreas até 29 de setembro, quando Mercúrio novamente entra em movimento direto. Mercúrio anuncia a rediscussão de muita coisa que pensávamos ter sido superada, tanto na saúde pública, quanto na política nacional. Muito debate, muita pressão e também muitas surpresas com rompimentos, explosões, brigas e novos conteúdos surgindo na mídia para mudar a opinião geral.

A Lua minguante em Gêmeos, que acontece no dia 11, marca a diminuição da força das oposições políticas no governo federal. Soluções de compromisso poderão ser firmadas a partir de então.

Especialmente entre os dias 15 a 24, o Brasil viverá uma das conjunturas mais explosivas do ano. Nessa linha, o resto do mundo não ficará muito atrás. Alguns países estarão no olho do furacão desse cenário complexo, que exigirá decisões até mesmo radicais e difíceis e não mais soluções paleativas e “panos quentes”.  Soluções rápidas, remanejamentos e mudanças de direção serão saídas para partidos, políticos e para a nação em geral.

A Lua nova em Virgem, no dia 18, semeia um novo recomeço para o Brasil. Como a lunação acontece em meio a esse cenário delicado, será fundamental manter o equilíbrio --especialmente nossos políticos e empresários! Tempo de repensar responsabilidades, de buscar o aperfeiçoamento do sistema de saúde e melhorar as relações com os povos da floresta. Será, também, época de reafirmar a intenção de preservar o meio ambiente, de estabelecer políticas justas na agricultura e na pecuária. Estes temas, intimamente relacionados ao signo de Virgem, estarão em relevância total em setembro.

Para o Brasil, a chance de firmar sua liderança na América Latina chega depois da entrada do Sol em Libra, no dia 22. Enfrentará oposições e será empurrado a decisões difíceis na segunda e terceira semanas. Mas não haverá outro jeito de garantir a soberania nacional.

Na última semana de setembro, a Lua crescente em Capricórnio, no dia 26, anuncia um período de acomodação e formalização das mudanças que fomos obrigados a fazer tanto em nossas vidas em particular, quanto na coletiva.