Clima polarizado no início do mês, devido à interferência da Lua cheia, que denota um clima de confronto e aspereza. No céu, a oposição entre Saturno e Urano faz os sistemas financeiros internacionais balançarem – problema várias vezes anunciado por todos os astrólogos do mundo, no ano passado. O caso é que a crise financeira norte-americana chegou ao limite quando aconteceu a oposição entre Saturno e Urano. Agora, essa oposição se repete desde há algumas semanas, e a Grécia puxa o carro dos problemas. Além desse contexto astral turbulento para a economia, que não inspira segurança, Sol e Marte em aspectos arrevesados indicam mau uso do poder, em escala planetária.
O lado conservador de Saturno, dado a regras e comedimentos, se contrapõe à tendência caótica e rebelde de Urano, criando um clima em que qualquer problema político se torna mais dramático. Porém este é um quadro que se refletirá na política de cada país, e de uns com os outros também. Depois de 6 de maio, com a Lua minguante em Aquário, a tendência é um arrefecimento das diferenças, pois se buscará a solução para os problemas e a finalização dos conflitos, especialmente na política nacional.
Mercúrio, que comanda a comunicação e as estradas, passa a transitar direto em 11 de maio, melhorando a convivência em grupo. Mercúrio sinaliza também mais facilidade e agilidade nas comunicações em geral a partir da segunda quinzena. Um contato forte que o pequeno planeta faz com Plutão traz à tona assuntos que estavam escondidos ou esquecidos, representando também um dos melhores períodos do mês para o Brasil decidir alguns pontos importantes sobre sondagens de petróleo, pré-sal etc.
Também na segunda quinzena, Júpiter se opõe a Saturno, como um sinal de atropelos, em que a vontade de expandir os negócios se choca com os prazos e as limitações da realidade. É bom lembrar que essa oposição também marca um ponto de inflexão que começa a surgir na economia internacional. Isso afeta também a brasileira, com acordos internacionais que envolvem comércio e venda de insumos para outros países. Algumas alterações terão de ser feitas nesse sentido, mas não serão ruins para o Brasil.
Vênus, o planeta da diplomacia e também do dinheiro e dos bens materiais, vai definir os rumos da expansão econômica. Provavelmente assistiremos, até o fim de maio, a uma nova rodada de negociações internacionais que gerencie a crise para controlar seus efeitos, possivelmente mexendo nos valores de itens comercializados.
Na mesma época, ou seja, na terceira semana, aspectos astrais envolvendo Netuno, Sol e Vênus anunciam um período especialmente fértil e rico para a moda, as artes visuais e a propaganda. Para a política brasileira, para os candidatos a presidência da república, chega o momento de investir pesado no marketing.
A partir de 20 de maio, o cenário astral evolui para um acento maior em signos de elemento água, denotando a importância das massas, dos cidadãos, do povo – e dos sonhos coletivos também. Júpiter se aproxima de Urano, expandindo o uso social da tecnologia, aumentando a venda de eletroeletrônicos e também trazendo novos aparelhos de comunicação à longa distância que exercerão fascínio nas pessoas, impactando o mercado. Em outro plano, a conjunção de ambos significa a soma de duas forças econômicas em prol de uma expansão tecnológica, econômica e comercial. Como esse aspecto vigora até julho, teremos tempo e oportunidade para vermos as várias manifestações dessa dupla dinâmica.
O Sol entra em Gêmeos em 21 de maio, e a partir daí as oposições no Brasil recebem mais foco, estando mais ativas e se destacando no cenário político. Com Vênus em Câncer, o apelo aos sentimentos do povo se tornará a argamassa mais poderosa dos políticos.
Turismo nacional, gastronomia, cinema, vídeo e hotelaria são os ramos em voga e que receberão a simpatia astral de Vênus, Sol, Júpiter e Urano. Para esses setores, com ou sem crise internacional, as perspectivas são das melhores.
As indefinições, adiamentos ou falta de alianças na política nacional tendem a nascer robustas e inovadoras a partir daí. Para o governo federal, começa uma das fases em que seus feitos e realizações poderão ser mais criticados, ao mesmo tempo em que as oposições se fortalecerão, criando fatos políticos que obrigarão o governo e seu quadro executivo a se posicionar. Vênus e Plutão criam tensão celeste nessa época, anunciando altos e baixos econômicos, nas vendas e nas bolsas também, mas as soluções nascidas nesse momento se provarão erradas e prejudiciais.
No fim de maio, a grande novidade: Urano, o planeta das grandes chacoalhadas – no sentido literal e figurado –, entra em Áries e inicia o primeiro movimento de uma sinfonia enérgica que entrará no ar a partir de julho. Urano será o primeiro planeta a tomar posição nessa configuração delicada que se forma nos céus para toda a coletividade. Urano em Áries fala de ação, novidade e dinamismo na área militar, em surpresas e em muito individualismo, impaciência, impulsividade e improviso. Enfim, atos de rebeldia, que sinalizam um clima geral de “pavio curto” nas relações diplomáticas, que incide diretamente nos assuntos militares e ligados a armas – possivelmente nucleares. Em termos gerais, como Urano fica em Áries por alguns meses e depois retrocede novamente a Peixes, teremos uma espécie de trailler do que será esse trânsito altamente dinâmico, que chega com tudo em 2011. Esse posicionamento de Urano incide diretamente na configuração astral dos Estados Unidos e também ativa o ponto astral ligado aos recursos naturais do Brasil. Teremos novidades.
No mesmo dia em que Urano entra em Áries, ocorre a Lua cheia em Sagitário, criando mais uma vez o clima de polarização e de confronto que abriu maio. Só que os conteúdos estarão mais claros e haverá novidades no cenário internacional.