Em comparação com agosto, setembro promete menos oscilações, acidentes e sustos. A não ser em alguns dias, a tendência geral é de revisão, análise e discriminação mais profunda de tudo o que foi realizado na base da pressa, do impulso e da urgência. Algumas dessas revisões acontecerão porque decisões anteriores se mostraram ineficientes, pouco práticas, até mesmo superficiais. Em uma palavra, apressadas.

Dois fatos astrológicos acentuam a onda revisionista de setembro: o mês começa sob o influxo da Lua minguante em Gêmeos, em que métodos e meios serão questionados. Virginianos e geminianos em postos de poder terão a chance de estimular com mais ênfase os processos de questionamento e análise crítica - o resultado será visto no fim do mês! O outro dado astrológico que reforça essa tendência é determinado pelos diversos planetas retrógrados em setembro, configurando um cenário astral próprio para reconsiderar, reavaliar, digerir. Planetas retrógrados são portadores de introspecção enquanto a fase minguante da Lua inclina para amadurecidas conclusões e fechamentos. Então, pelo menos até a Lua nova em 8 de setembro, que ocorrerá no ponto mais intenso do signo de Virgem, o ritmo será como descrito acima.

Plutão das transformações, Netuno das ideologias, Urano das surpresas e Júpiter, o planeta da expansão e da prosperidade – todos eles planetas de impacto social, cultural e político – estão aparentemente "andando para trás" do ponto de vista da Terra, e é isso que caracteriza o fenômeno chamado de "retrogradação": o sinal de que haverá o retorno de condições econômicas, políticas etc.

Enquanto a recessão econômica – que parecia ultrapassada – dá o ar de sua graça com toda força nos mercados internacionais a partir de setembro, abalando a confiança de países e instituições, Mercúrio - mensageiro dos deuses - segue retrógrado até 12 de setembro. Planeta que tem direta relação com nossa vida cotidiana e rotina, Mercúrio promete adiar, comprometer com esquecimentos, adiamentos e demoras tudo o que domina: cartas, emails, correspondência em geral, comércio, documentos e papéis importantes, contratos. Médicos, medicamentos, remédios, tratamentos também estão sob domínio de Mercúrio. Se quer ter uma ideia mais clara dessa direta relação, lembre-se que médicos residentes do SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo aderiram a um movimento nacional de paralisação da categoria no dia em que Mercúrio entrou em movimento retrógrado (madrugada para 20 de agosto)!

As conversas empacam, as palavras não traduzem exatamente o que queremos dizer, as viagens se tornam penosas, complicadas, exasperantes. Ou são suspensas! Somente a 15 de setembro podemos ter mais segurança de que assuntos regidos por Mercúrio serão melhor manejados. Importante lembrar que Mercúrio comanda os meios de comunicação e as estradas, e os caminhos são regidos por ele. Na antiga Grécia, ao deus conhecido por Hermes – Mercúrio - eram dedicadas pedras no caminho das estradas onde se situavam estátuas em sua homenagem, para que protegesse os viajantes.

O ambiente da primeira quinzena de setembro é tomado por essa paralisia aparente que apenas quer dizer um tempo para respirarmos fundo e reavaliarmos decisões e caminhos. Haverá atrasos e demoras? Provavelmente sim, especialmente porque empresas irão contratar menos e as bolsas podem cair quando Vênus entrar em Escorpião – a partir de 9 de setembro, tendência ainda mais aguda no mês que vem quando o planeta ficará retrógrado!

E por falar em Vênus, regente da paz e das alianças, o planeta permanece em aliança com Marte, planeta da guerra, até meados de outubro! Uma longa conjunção iniciada em agosto favorece as artes, a cultura e todas as iniciativas que visem construir alianças e acordos – até meados de setembro – e depois melhorias no mercado de trabalho, nas pesquisas científicas, e na prospecção de riquezas do subsolo.

Desfechos interessantes e até inesperados podem ocorrer na política nacional, em ritmo febril de campanha eleitoral, de 8 a 10 de setembro, quando Sol, Lua, Vênus e Marte se contrapõem a Urano, dando indícios de uma reviravolta nas articulações de alianças e acordos que compõem as forças políticas em questão.

O Brasil faz aniversário na fase minguante da Lua, em 7 de setembro, sinal de que viverá um ano de fechamento, conclusão e síntese. A natureza introspectiva e questionadora da Lua minguante colore todo o próximo ano de aniversário do país. Decepções e ajustamentos terão muito impacto na dinâmica dos próximos meses. A Lua em fins de Leão ativa o setor astrológico das relações internacionais, destacando oscilações e crises nessa área. Isso pode ser uma boa pista para quem quiser adivinhar futuras tendências eleitorais ou econômicas para o país!

Na segunda quinzena de setembro, Mercúrio já abre a temporada de negociações com perícia e engenhosidade, especialmente por causa da Lua crescente, que dissemina e faz crescer tudo o que foi plantado em 8 de setembro! A partir daí, a campanha eleitoral toma contornos mais enérgicos, por exemplo. Marte e Vênus juntos em Escorpião lançam sextil a Plutão e aludem à valorização de fontes energéticas renováveis. Escorpião é signo de renovação re regeneração e podermos ter noticias boas a este respeito!

Como explicado acima, em alguns dias do mês de setembro as oscilações astrológicas anunciam turbulências cá na Terra. Um desses momentos se dá entre 23 e 27 de setembro. Estruturas que pareciam confiáveis podem falsear, as bolsas podem ter comportamento errático, acidentes e eventos geomorfológicos tendem a ocorrer em várias partes do mundo, criando um clima de incerteza e desconfiança. Ainda bem que se trata de um período curto!

A entrada da primavera se dará nesse contexto turbulento e imprevisível. O Sol entra em Libra em 23 de setembro e dispara conjunção a Saturno, e em seguida ocorre a Lua cheia no impaciente, apaixonado e impulsivo Áries, mostrando que de muitas formas o passado tem de ser encarado, aproveitado no que for e depois descartado, para que novas soluções e saídas nasçam com frescor e novidade. O que acontecer nestes dias terá conseqüências rápidas, profundas e de longo prazo na coletividade. O clima de desconfiança pode dar lugar a uma carga de voltagem altíssima de iniciativa, ímpeto exploratório etc. O único problema é que neste cenário declarações de guerra e inimizades entre países tendem a se acentuar e agudizar. Depois a energia volta a fluir melhor.

Finalmente, nos dias 29 e 30 de setembro, um pico de oscilação envolvendo Lua, Mercúrio e a conjunção de Júpiter e Urano em Peixes traz um passageiro clima de volatilidade e apreensão, sendo a única saída para enfrentar bem esse momento a fé e a crença de estarmos, afinal de contas, indo para rumos melhores!