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| Sensibilidade e desejo de transformação abrem o primeiro mês de um ano memorável. Janeiro começa com o Sol transitando Capricórnio, um signo de ambição, ligado no que pode dar certo, e comunicador Mercúrio no revolucionário Aquário mostra o caminho para chegar lá, com mais racionalidade no trato das coisas públicas, empenho na clareza, abertura a novas experiências. Aquário é um signo de democracia, de ação social e do poder do grupo e da sociedade civil, da operacionalização das idéias, do comércio eletrônico, da comunicação feita por vias cada vez mais rápidas e tecnológicas.
Vênus entra em Peixes suavizando o clima sentimental e adicionando mais força à música, dança e expressão das artes em geral. A Lua crescente em Áries adiciona, no dia 4, um toque de calor e expansividade a um ano que promete chacoalhar muitas estruturas e certezas. No mesmo dia da mudança lunar, a sociável Vênus forma um aspecto fluido com o pequeno e intenso Plutão, sinalizando a inclinação geral por mudança. Todo mundo estará afim de modificar e melhorar sua vida, incluídos aí sentimentos e dinheiro. O clima fica ainda mais animado e arejado depois que Júpiter, o planeta que simboliza a prosperidade, os ideais e os propósitos, entra em Aquário em 5/1. Por um ano, ele anuncia a expansão da força do grupo em detrimento da força de um e traz novas invenções e descobertas que libertarão muitos jugos da humanidade. Júpiter passou por este signo em 1997; vale a lembrança do que ele simbolizou para cada um nesta última passagem.
Na segunda semana, Mercúrio começa a retrogradar e assim fica de 10/1 até 2/2 . Isso significa atrasos, demoras e obstáculos em todos os campos da vida relacionados ao planeta, desde o comércio e os bancos até as vias de comunicação, sejam elas materiais (estradas e ferrovias) ou espaciais (linhas de vôo das aeronaves). A comunicação entre as pessoas fica também mais complicada, e a tendência a perder documentos ou assiná-los sem a devida atenção, criando problemas, é maior. É melhor conferir bem os escritos, prestar atenção às mensagens e aos telefonemas. Mas há algo bom também: é possível rever nossos planos e escolher melhor o modo como vamos operacionalizar cada uma de nossas tarefas, de olho no longo prazo e de cabeça fria, principalmente.
A Lua cheia no romântico e sensível Câncer apela para o tempo que precisamos dedicar à família e aos nossos sonhos, distribuindo melhor nossa atenção entre a vida profissional e os deveres, sem descuidar do que é intimo e nos faz sentir apoiados e seguros num mundo em rápida mudança. No mesmo dia, o Sol faz trígono com Saturno, assinalando a oportunidade para lançar os projetos de longo prazo, mirando o essencial e o interesse da coletividade. Esta é uma chance que os poderosos de todos os lugares não poderiam perder.
Na terceira semana, acontece a Lua minguante em Libra e, a partir daí (18/1), começa a fase mais delicada do mês. A seqüência de aspectos astrológicos que se sucedem intensificam o caráter reflexivo e aspirante ao equilíbrio e à moderação. No dia 22, tanto Vênus quanto Marte aspectam Urano, sinalizando a chance de unir valores e garra em busca de algo durável e confiável, que desafie as chacoalhadas do tempo. Sobriedade, disciplina, percepção de alvos prioritários e coragem para abrir mão de prazeres efêmeros em nome de um valor maior estão presentes. Este é o cenário também em que o novo presidente dos EUA toma posse, colorindo seu mandato com as vibrações de rendição aos limites da realidade e o apelo ao sacrifício. O clima astral fica um pouco mais leve no dia 24, quando ótimos acordos internacionais podem ser formalizados - a conjunção do Sol e de Júpiter anuncia a paz e a prosperidade em muitos cantos da Terra. O problema é que algumas destas propostas e iniciativas podem ser obscurecidas por eventos inesperados que mudem o curso da História. No dia 26, acontece um eclipse solar e, como fenômeno desta natureza, para a astrologia, é o sinal da precipitação de uma crise, que pode ser crônica. O Sol em Aquário é o poder da democracia, o poder popular. Algum acontecimento pode abalar a força de uma entidade ou até mesmo de uma pessoa que encarne este princípio, obrigando-nos a repensar para quem podemos e devemos delegar poderes. No dia seguinte ao eclipse solar, Mercúrio e Marte se unem no intrépido Capricórnio em busca de ações rápidas e soluções e, neste movimento, termina o primeiro mês de 2009.
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