| | Março começa sob a explosiva oposição entre Marte e Plutão, um dos primeiros sinais do que devemos esperar deste período em que as relações entre poder, governo e coletividade serão alteradas. Simultaneamente a esta tendência agressiva, que promete agitar a política internacional por algumas semanas, corre um outro aspecto que protege a economia, as bolsas e a vida econômica do país. Júpiter e Saturno, em signos irmãos, seguram a onda da economia brasileira em março. Marte em Câncer promete movimentar a cena doméstica brasileira, aumentando os divórcios e os casos de violência dentro de casa. Esta passagem também assinala o advento de um patriotismo belicoso e demonstrações de xenofobia em vários países. No dia 7/3, acontece a última Lua nova do ciclo anterior, em Gêmeos, abrindo a fase de revisão anual - o grande impulso passa a ser em busca de sínteses, explicações e entendimento. Também se procura o abandono de fórmulas que não deram certo, mesmo que se opte por algo que não sabemos aonde vai dar - este algo pode parecer ser o único caminho interessante. A esta altura do mês, as artes ganham vigor, porque é através delas que as verdades universais serão transmitidas e podem tocar o coração dos seres humanos. Compassividade, perdão, esquecimento e desorganização da vida prática são esperados até meados de março. A fase crescente da Lua ocorre em 14/3, seguindo de perto a mudança de Mercúrio e de Vênus para Peixes, signo cheio de lirismo e poesia. É época de ouro para o Brasil, que pode formalizar acordos comerciais, avançar em relação a uma política de boa vizinhança com outros países da América Latina e com a China. Aliás, entre março e novembro de 2008, o Extremo Oriente é uma ótima opção para a ampliação das relações comerciais do Brasil. Enquanto o Brasil vai bem em termos econômicos, Júpiter aquece o mercado imobiliário de algumas regiões e, com o sextil que o planeta forma com Urano de 16 a 28/3, a promessa é de modernização dos grandes centros e ampliação dos serviços públicos para regiões altas e inóspitas, o que pode aumentar o valor da terra. Capricórnio é também signo de regiões próximas do oceano, o que leva a costa do Brasil a se beneficiar com a afluência de estrangeiros durante o mês de março. São divisas que chegam por terra, pelo mar e pelo ar. A Lua cheia de 21/3 marca o período mais oscilante para a política nacional. Um dia antes, o Sol terá entrado em Áries, marcando o outono e iniciando mais um novo ano astrológico. Este será regido por Marte e promete definições no âmbito das relações internacionais do Brasil. Do dia 20 até o final de março, ocorrem os melhores aspectos astrológicos, que envolvem múltiplas formações positivas de Vênus, Mercúrio e Sol com planetas exteriores. O final do mês será ativo, esperançoso e bom para os brasileiros entenderem melhor seu papel de liderança no mapa da América Latina - este pensamento deve habitar os corações a partir da Lua minguante em Capricórnio, em 29/3. Ingresso do Sol em Áries O novo ano astrológico começa em 20/3, às 02h48 do horário de Brasília. O ascendente em Aquário incide num ponto sensível do mapa do Brasil, alertando para a emergência de problemas que ficaram esquecidos por longo tempo. O ano é regido por Marte, que se encontra em Câncer, o que acentua atitudes patrióticas e aprofunda atitudes de intolerância. Esta tendência acentua-se, dando margem a um período astral repleto de lutas e brigas que têm como pano de fundo a xenofobia. No mapa astral para o ingresso no Brasil, o Sol sofre tensão de Marte e Plutão, assinalando dias difíceis para as autoridades constituídas, que terão de negociar com as Forças Armadas. Pode haver violência do crime organizado contra pessoas de influência política e econômica. Também há chance de um recrudescimento da espionagem empresarial, o que objetiva a conquista de uma posição de comando em setores de proa da economia brasileira. Porém, este aspecto astrológico tenso promete, também, trazer à tona informações que estavam escondidas, longe do conhecimento da população. O governo e suas autoridades ganham força na medida em que mostram resultados econômicos sólidos. O povo brasileiro estará ligado nos problemas de saúde; o ano promete aumento na taxa de mortalidade tanto de humanos quanto do gado - isto mexe com o senso de segurança da população. O risco de epidemias não está afastado em agosto e setembro. Setores que prometem caminhar bem: telecomunicações, ensino básico, acordos de comércio internacional. A mídia estará ativa: esportes, artes e diversão estarão em alta - o cinema nacional desponta com mais força. Júpiter e Urano em sextil anunciam o fortalecimento de tendências conservadoras de direita. Os bancos e banqueiros, representados pelo primeiro planeta, encontram meios originais de intervir politicamente a favor de seus interesses e apostam em avanços tecnológicos e científicos, que nem sempre estão à disposição de amplas parcelas da população. Provavelmente, já no primeiro semestre, assistiremos à entrada ou à expansão de poder de grandes grupos econômicos que chegam para ficar e mudam a paisagem do país nos próximos anos. O meio ambiente é um tema preocupante e pode haver discordância séria entre grupos que disseminam informações e grupos que trabalham pela preservação da natureza. Na comparação entre o mapa do Brasil e o ingresso solar em Áries, vemos a emergência de conflitos internacionais que podem levar a rupturas. O Brasil pode sofrer sanções graves em relação a produtos de exportação. As relações com alguns países da América Latina se deterioram, comprometendo a efetivação de acordos prévios. Mas outras portas se abrem mais ao longe, no além-mar: Índia, China e outros países asiáticos não pensarão duas vezes em formar com o Brasil uma frente econômica que se fortalece ano a ano. Curiosamente, o ingresso do Sol em Áries mostra perigos e ameaças para a nação mais poderosa do mundo, que estará às voltas com ondas de violência, crime organizado e ataques terroristas. Podem ocorrer eventos tristes em outros países, como a Grã Bretanha. Será preciso mais do que a mística do rei Artur para segurar a nuvem pesada que se forma sobre Londres, que assiste à culminância de estrelas violentas no seu céu. O que é "ingresso"? Vem do latim ingressus e, na astrologia que se ocupa do estudo dos ciclos coletivos, políticos e sociais, refere-se, basicamente, ao minuto correto em que o Sol entra no signo de Áries. Este é o primeiro signo do zodíaco. Ele dá início ao trânsito anual do Sol por cada um dos 12 signos. O mapa astrológico deste momento, calculado para a capital de um país, é instrumento importante na aferição dos ciclos e das dinâmicas que sobrevirão nos 12 meses subseqüentes. Neste mapa, signos e planetas simbolizam classes, categorias, pessoas e forças sociais diversas. | | | |