A Lua nova do final de setembro dá o tom da primeira quinzena de outubro: Saturno e Urano, tensos no eixo das relações internacionais, anunciam um período complicado para o Brasil neste setor, pelo menos até a terceira semana. Mercúrio permanece retrógrado em Libra até 16/10, sinalizando demoras, adiamentos e bloqueios nas negociações. Mercúrio rege tanto bancos, instituições financeiras, quanto comunicação e medicina, passando por transportes e vias de acesso. Teremos problemas em todas estas áreas até a segunda quinzena.

Os trânsitos planetários de outubro realmente preocupam, já que anunciam rixas e desentendimentos, tendo direta relação com a economia e os negócios que o Brasil pretende fazer com países vizinhos. Marte entra em Escorpião em 4/10 ressaltando a necessidade de decisões focadas na resolução de problemas de um modo radical e eficiente. Para o Brasil, será tempo de fortalecimento do poder federal. Fronteiras com conflitos serão um problema a ser resolvido sem delongas.

As eleições acontecem num clima de pouco engajamento. Com a Lua em tensão a Saturno, prima o temor do novo e o conservadorismo se torna opção mais segura. Mas a projeção de mulheres será maior do que em outros anos, com algumas delas começando a ter mais poder político a ponto de se elevar na cena federal.

A crise financeira norte-americana e as oscilações na diplomacia (anunciadas no mapa do ingresso solar em Áries de 2008 e comentada aqui no mês de março) terão muita influência nas decisões do Brasil em relação à política externa. A política norte-americana reserva sustos e impasses até final de novembro. Apesar disso, ruma gradativamente para um novo regramento necessário para sua situação financeira, um tema ligado à tão propalada oposição entre Saturno e Urano, que durará (entre idas e vindas) até julho de 2010. O problema é que a conscientização proposta por este aspecto, que tem sentido coletivo, se soma a outros aspectos astrológicos complicados que começam a se formar nos céus em novembro de 2008 e seguem até 2011.

Isto significa que, a partir de agora, passamos a habitar um mundo em que crises anunciadas, pressentidas, previstas por videntes, economistas e astrólogos podem se tornar palpáveis. São ondas representadas por ciclos planetários que interagem a favor de um novo regramento, mas também de modificações estruturais na concepção de poder político, tensões entre crescimento e estruturação econômica. A primeira onda veio em agosto de 1999, anunciada pelo último eclipse solar em Leão do século. Depois, tivemos a conjunção entre Saturno e Júpiter de 2000, apontando para uma nova consciência sobre a importância dos recursos naturais. Tudo isso vai ficar mais claro quando Urano entrar em Áries (dentro de dois anos), proliferando conflitos de poder por várias partes do mundo.

Mas até lá o Brasil tem de sobreviver e vai fazer isso da melhor maneira possível, pois se o cenário internacional está oscilante, para o país há chances de novos mercados surgindo no horizonte, que absorverão a oferta de produtos exportáveis. As soluções para constrangimentos ou problemas na área das relações internacionais surgirá na segunda quinzena de outubro, por meio de um órgão que aglutina interesses de países amigos do Brasil.

O Sol entra em Escorpião em 22/10 e isso pode ser mais um sinal da elevação e do prestígio do Brasil num cenário internacional problemático. Este posto de prestígio também se identifica pela posição elevada de Júpiter no mapa da Lua cheia de 14/10. Cabe ao governo brasileiro dar o tom da conversa no cenário mais geral. Condições para isso, o país terá.

No final de outubro, acontece a Lua nova em Escorpião (28/10), com a oposição entre Saturno e Urano vigorando firme no eixo do poder federal, o que deve ser um sinal de surpresas na cena política brasileira, trazendo chacoalhadas que serão sentidas no Planalto até meados do mês que vem.