Turbulências e transformações estão à vista em setembro, mês que começa oscilante, ainda sob o impacto do último eclipse em Peixes e sob a inquietude marcada pelas tensões envolvendo Marte, Urano e outros astros.

Mês da primavera, que começa este ano em 22/9, setembro promete marcar o segundo semestre por conta de dois fatos astrais importantes. O primeiro deles é a entrada de Saturno em Virgem, que coloca o acento da atenção pública e traz novos desafios à política econômica do Brasil (leia análise a respeito). Em 11/9, ocorrerá um eclipse solar em Virgem, ativando pontos nevrálgicos do mapa astral do Brasil, focalizando a saúde pública, as dívidas internas e externas do país e assuntos ligados ao meio ambiente. Tanta ênfase no signo de Virgem é promessa certa de reviravoltas na economia e nos altos escalões do poder, diretamente ligados a ele.

Saturno chega em Virgem em pleno período de efervescência, durante a fase lunar minguante, como um chamado ainda mais agudo à racionalidade e senso prático deste signo caro aos temas da qualidade, do aperfeiçoamento, da humildade, da eficiência, utilidade e correção. Como se a realidade clamasse dos políticos e do povo brasileiro todas essas características para melhor lidar com os desafios que começarão a chegar em escala coletiva.

O eclipse solar de 11/9, que ocorrerá na lunação do mês, acentua a fragilidade das soluções precárias e capengas no campo financeiro. Ativando Urano (planeta das soluções originais, inesperadas e heterodoxas), o eclipse traz um desafio: ser analítico e prático, observador e flexível, mas seguindo a inspiração e inventando algo diferente. Sair da norma, questionar a regra, sacudir os caminhos certinhos e previsíveis. Será um momento de descoberta e susto para o Brasil, talvez por meio de um acontecimento que nos obrigue a repensar algo importante. O eclipse em Peixes, ocorrido no finalzinho de agosto, já terá dado os sinais da extensão e disseminação globais do que parecia ser mera turbulência nas bolsas econômicas internacionais.

Mercúrio, o planeta mais importante deste mês, forma diversos aspectos com vários planetas, por estar forte no céu. Ele representa as comunicações, o uso da inteligência prática, os veículos da mídia, a própria mídia, os médicos, veterinários, professores e alunos, as vias de transporte (aérea, terrestre e fluvial). É certo que teremos aí a origem do que vai movimentar a opinião pública, atrair os políticos e obrigar soluções novas.
Em Libra até 27/9, Mercúrio ativa o setor das críticas e dos debates. O Brasil vai ser obrigado a se repensar, debatendo e discutindo o que realmente importa. Mais ministros e pessoas que ocupam altos escalões serão defenestradas. Mas a verdade é que a promessa de um ano turbulento já estava dada no ingresso do Sol em Áries, lá em março deste ano.

Quando o Sol entrar em Libra (23/9), a consciência de que será preciso achar soluções conjuntas começa a se tornar mais aguda. A Lua cheia de setembro, que ocorrerá em 26/9 em Áries, propõe pioneirismo, inovação, frescor de idéias novas, nascidas da transformação que será encarada com honesta vontade e coragem, ponto em que o Brasil errou o passo. É uma tarefa que excede a responsabilidade de governos, porque o eclipse solar em Virgem fala de povo e de elites em crise, e Saturno, senhor do tempo, que marca o que é certo e o que é errado, julga com gravidade aqueles que esquecem da dimensão coletiva de sua responsabilidade.

Nos dias finais de setembro, Marte entra em Câncer e Mercúrio, em Escorpião. O governo federal ganhará destaque, terá mais força de decisão e não poderá perder a oportunidade de responder com senso de propósito aos pedidos de enxugamento de gastos e reformas financeiras. O que quer que seja decidido será cobrado por ocasião do eclipse lunar de 16/8/2008.

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